\ Pular refeição: emagrece ou prejudica a saúde?
Olá, gente!!! Olha que post espetacular que a nossa nutricionista Érika de Assis preparou com muito carinho para vocês. Achei mega interessante, e fará muitas pessoas refletirem sobre o assunto.
E aí Érika, pular refeições ajuda a emagrecer?
“Pular” refeições é um erro nutricional clássico. Muitas pessoas acreditam que ao deixar de realizar uma ou mais refeições ao dia, estariam “economizando” calorias, e supostamente conseguiriam emagrecer. Puro engordo!
Realizar as refeições em horários irregulares submete o organismo a um estado de hipoglicemia (baixos níveis de glicose no sangue). Neste estado de “privação” de energia, o nosso corpo tende a poupar energia via redução da taxa metabólica basal.
Ter o hábito de ficar longos períodos em jejum é uma “ameaça” constante ao organismo, que reage a esse estresse, com aumento da produção de cortisol (conhecido como “hormônio do estresse”).
O cortisol acima dos níveis fisiológicos contribui para o aparecimento de uma série de doenças crônicas não transmissíveis (como diabetes, dislipidemias, obesidade). Adiciona-se que o cortisol alterado estimula a secreção de um neuropeptídeo (NPY) que induz a fome e o apetite seletivo, sendo responsável pela compulsão (geralmente final da tarde) por alimentos com alta densidade calórica, como doces e snacks ricos em gordura, funcionando como sistema de “recompensa” ou “alívio” para o estresse.
Fazer dietas muito restritivas, ou submeter o organismo a privação em calorias (como no jejum prolongado) aumenta o cortisol. Dentre as manifestações indesejáveis do cortisol, podemos ainda citar retenção hídrica, má qualidade do sono e aumento da pressão arterial.
Ademais, quando você fica longos períodos em jejum, e a próxima alimentação é rica em carboidratos de alto índice glicêmico (como por exemplo, cereais refinados e alimentos preparados com farinha branca) ocorre hiperglicemia, que acarreta em pico de insulina, levando a um aumento na retenção de gordura corporal.
Tanto o “pico” de insulina, quanto ao cortisol alterado, contribuem para o aumento da circunferência abdominal, e para um estado pró-inflamatório do organismo.
Deve-se evitar longos períodos em jejum, e fracionar as refeições em pelo menos três refeições principais (café da manhã, almoço e jantar) e dois lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições!
Acrescenta-se que fazendo todas as refeições propostas no seu plano alimentar, você evita que o estômago fique vazio por muito tempo, diminuindo o risco de ficar com muita fome e exagerar na quantidade quando for comer a próxima refeição.
Atenção: O plano alimentar deve ser individualizado! A “dieta” do colega pode não ser adequada pra você! Procure um nutricionista, que é o profissional qualificado para elaborar plano nutricional personalizado, para suprir suas necessidades de macro e micronutrientes, modulando as carências nutricionais, respeitando ciclos e estilo de vida, nível de atividade física, intolerâncias e alergias alimentares.
Dica da nutri funcional:
– Alimente-se de 3 em 3 horas, este hábito, além das questões abordadas acima, vai evitar o “beliscar” entre as refeições, te ajudando a controlar o peso.
Dica Sou fitness:
Galera, que matéria bacana. Muitos confidenciavam que faziam jejum para emagrecer e foi por isso que pedi essa matéria para a nossa nutricionista. Vamos melhorar a nossa alimentação e nada de deixar de comer. Vamos manter o nosso metabolismo acelerado.